da HORTA para o mundo...
desculpem o meu ímpeto maternal, mas comecei por apresentar o meu ser mais precioso antes de apresentar o nosso cantinho!
A Horta vive de Maio a Setembro dos barcos que este mar imenso nos traz, para depois adormecer num sono muito real os restantes meses. Digo muito real porque se sente forte o inverno onde as pessoas não precisam de perguntar: "Are you local?" porque somos todos da terra. Um dia uma amiga disse que esta ilha é como um carrossel que, a cada volta vemos a mesma cara.
buuuuu
mas não é só isto que define o Inverno desta ilha, temos as coisas boas de um sítio pequeno, como chegar de manhã à padaria e as senhoras já estarem a tirar a minha meia-de-leite antes mesmo de eu abrir a boca para pedir; de saber que não demoro mais de 5 minutos a chegar ao trabalho; de termos um par de semáforos na ilha toda (cruzamento do hospital)... chegamos sempre a todo lado, não há pressas! Afinal para onde podíamos ir?
para todos os lugares temos aspectos positivos e negativos, não há como saber enquadrar os negativos e, pelo contrário encontrar neles o seu lado positivo!
É o meu exercício diário desde há uns anos para cá e tem sido o meu suporte psicológico para onde quer que eu vá!
Um dia um amigo disse-me: estou a esgotar o que tenho para ver neste lugar. Eu sugeri que fizésse o exercício de alterar o percurso de casa para o trabalho, às vezes basta atravessarmos para o outro lado da rua para encontrarmos coisas novas!
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