quinta-feira, 31 de janeiro de 2008
Primárias
quarta-feira, 30 de janeiro de 2008
Autocarros
Por outro lado, é comum estar parado vários minutos numa paragem à espera que o codutor fnalize as transacções de bilhetes de bordo (20% mais caros do que os pré-comprados) ou complete a informação de 5 minutos sobre todas as alternativas para chegar ao CBD (o centro, a city, o business district). Da primeira vez que precisei de tal informação tentei agradecer assim que sabia o suficiente para chegar ao meu destino, mas não consegui que o autocarro arrancasse antes de me ser despejada a informação de metade das lihas que operam nos "eastern suburbs".
domingo, 27 de janeiro de 2008
sexta-feira, 25 de janeiro de 2008
Toponímia
Igualmente interessante é viver num continente onde se adormece no autocarro se acorda no terminal da linha num lugar chamado Woolloomooloo. Ou se decide subir de ferry-boat baía acima para um concerto no ponto onde a baía se transforma no rio com o nome de Parramatta. Ou fazendo mais meia hora de viagem em comboio para oeste se encontra a entrada do parque das Blue Mountains numa localidade de nome Katoomba. Na mesma direcção, fazendo mais uns bons 2000 km de estrada acaba por se chegar a um centro do mundo aborígena chamado Uluru, que a imaginação britânica transformou em Ayers Rock.
No outro dia, uma semana após mudar-me de casa, comprar móveis e assinar um contrato de arrendamento foi-me revelado que o nome do lugar e baía ao pé da qual moro -- Coogee -- quer dizer em Koojah stinking water...
quinta-feira, 24 de janeiro de 2008
desculpem o meu ímpeto maternal, mas comecei por apresentar o meu ser mais precioso antes de apresentar o nosso cantinho!
A Horta vive de Maio a Setembro dos barcos que este mar imenso nos traz, para depois adormecer num sono muito real os restantes meses. Digo muito real porque se sente forte o inverno onde as pessoas não precisam de perguntar: "Are you local?" porque somos todos da terra. Um dia uma amiga disse que esta ilha é como um carrossel que, a cada volta vemos a mesma cara.
buuuuu
mas não é só isto que define o Inverno desta ilha, temos as coisas boas de um sítio pequeno, como chegar de manhã à padaria e as senhoras já estarem a tirar a minha meia-de-leite antes mesmo de eu abrir a boca para pedir; de saber que não demoro mais de 5 minutos a chegar ao trabalho; de termos um par de semáforos na ilha toda (cruzamento do hospital)... chegamos sempre a todo lado, não há pressas! Afinal para onde podíamos ir?
para todos os lugares temos aspectos positivos e negativos, não há como saber enquadrar os negativos e, pelo contrário encontrar neles o seu lado positivo!
É o meu exercício diário desde há uns anos para cá e tem sido o meu suporte psicológico para onde quer que eu vá!
Um dia um amigo disse-me: estou a esgotar o que tenho para ver neste lugar. Eu sugeri que fizésse o exercício de alterar o percurso de casa para o trabalho, às vezes basta atravessarmos para o outro lado da rua para encontrarmos coisas novas!
quarta-feira, 23 de janeiro de 2008
Pangeia XXI +1
terça-feira, 22 de janeiro de 2008
Bbbbbrrrraaaaaaaaagaa
Acusando algum do peso da responsabilidade de ser o primeiro a fazer a apresentação desta maravilhosa cidade, de onde quase todos nos conhecemos, e depois de pesada introspecção, vi-me perante tal tarefa confrontado com um inexplicável e inusitado bloqueio. Decidi por isso seguir uma outra via. Levei a cabo pelo café da manhã um pequeno inquérito junto de alguns dos velhotes que ainda se aguentam na nossa querida Brasa. Fiquei surpreso, devo confessar; tirando os bitaites infelizes ou senis algumas das respostas pareceram-me autênticos achados de almanaque e outras lembraram-me as enigmáticas diatribes confucianas. Sem qualquer espírito crítico partilho então o que ouvi:
- Tem o seu lugar no mapa.
- Não é uma cidade propícia à navegação.
- É muito boa para um dia ou dois de turismo.
- Serão demasiados os caminhos que vão dar a Braga.
- Cada um defende a sua dama. É bom viver em Braga.
- Não se sabendo porquê é uma cidade que emperra na letra p.
- É uma boa bimbalhada esta nossa Braga.
- Braga é como qualquer outra cidade, depende da idade.
- É praí um sete (ou oito?) na escala de Richter. Na escala de Mercalli Modificada está mais acima.
- Se fosse uma mulher era a Margarida Rebelo Pinto.
- É uma cidade que rima com publicidade.
- Terra onde a cada favor corresponde um por favor. Por favor.
- Há mais igrejas em Braga do que lugares de culto.
- Quem disse que era idolátrica foi aquele porco do Pacheco...
- Em poucos sítios deste mundo haverá tanto talento encoberto como aqui.
- É uma cidade de ares e de pares.
- É um bom sítio para se treinar para viver.
- Braga não é uma floresta. Também não é um pântano, a tundra gelada, ou um deserto. Mas guarda de todos um resto.
- Como todos os locais Braga tem pessoas e animais em proporções desiguais.
- Braga: já foi Augusta, agora no me gusta.
À primeira vista parece haver muito ressaibo nestes velhotes em relação à cidade que provavelmente os verá morrer. Talvez seja por isso. Mas é a cidade deles, e por isso não terão necessidade de estar nem com desculpas nem com falsos elogios ou modéstias. Talvez seja por isso.
segunda-feira, 21 de janeiro de 2008
É seguir sempre em frente e virar à direita
Aqui não há wal-mart mas há o k-mart, não há o american idol, mas ao serão as janelas estão iluminadas por não sei que show do channel 9 ou da SBS. E às 5 as lojas também estão fechadas... para o jogging do fim de tarde ou o body-board na praia.
Ao contrário de Hartsville, disseram-me, conhecendo Sydney não se conhece a verdadeira Austrália. A maior distância que percorri neste país foram 30 km para ir ao Ikea. Consta que metade da gente de cá pouco mais andou dentro do seu país.